Cartoons on a shoestring
Já troquei linhas e linhas emails entre amigos sobre este tema, e depois de intensas trocas de opiniões e conclusões (que com muita pena não incluo aqui - não vos quero impingir as minhas brilhantes conclusões), decidi reduzir o assunto dos cartoons a uma descrição simples e pictórica. O resultado, como se vê, roça o ridículo. Seria mais ou menos assim:
Alguns cidadãos de um país fizeram uns desenhos e publicaram-nos. Reagindo a isso, centenas de milhares de de cidadãos de outros países atacaram as embaixadas do país a que pertenciam os desenhadores, para além de alguns outros, destruindo edifícios inteiros, queimando bandeiras e emitindo ameaças, obrigando muitos diplomatas e cidadãos do país dos desenhadores a deixar os países onde trabalhavam. Durante esses protestos, várias pessoas morreram.
Isto é o que aconteceu, fisicamente.
Ora, cingindo-nos a essa realidade racional e material - que pressupõe, por hipótese, excluirmos a existência de algo divino - o que se passou em alguns países árabes é infinitamente mais violento e mais provocatório do que publicar uns desenhos.
É isto que eu penso.
Mas, claro, apenas simplificando. Digamos que esta descrição é aquela que eu daria a um extraterrestre que me viesse perguntar "Olha lá, o que é que se passou aí na Terra?"
Assuntos como a liberdade de expressão, o confronto de civilizações, a nova informação e a responsabilidade moral dos jornalistas numa época de informação globalizada, o ódio do médio oriente ao Ocidente e as suas raízes e o laicismo do Estado, entre tantos outros, ficam para as minhas trocas de emails.
Este blog não é para coisas sérias.
Alguns cidadãos de um país fizeram uns desenhos e publicaram-nos. Reagindo a isso, centenas de milhares de de cidadãos de outros países atacaram as embaixadas do país a que pertenciam os desenhadores, para além de alguns outros, destruindo edifícios inteiros, queimando bandeiras e emitindo ameaças, obrigando muitos diplomatas e cidadãos do país dos desenhadores a deixar os países onde trabalhavam. Durante esses protestos, várias pessoas morreram.
Isto é o que aconteceu, fisicamente.
Ora, cingindo-nos a essa realidade racional e material - que pressupõe, por hipótese, excluirmos a existência de algo divino - o que se passou em alguns países árabes é infinitamente mais violento e mais provocatório do que publicar uns desenhos.
É isto que eu penso.
Mas, claro, apenas simplificando. Digamos que esta descrição é aquela que eu daria a um extraterrestre que me viesse perguntar "Olha lá, o que é que se passou aí na Terra?"
Assuntos como a liberdade de expressão, o confronto de civilizações, a nova informação e a responsabilidade moral dos jornalistas numa época de informação globalizada, o ódio do médio oriente ao Ocidente e as suas raízes e o laicismo do Estado, entre tantos outros, ficam para as minhas trocas de emails.
Este blog não é para coisas sérias.